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Economia

Gasto nos supermercados aumenta e marca própria cresce à boleia da inflação

EuroCommerce ‘arrasa’ fabricantes por alegado aumento artificial de preços

Os Scantrends da NielsenIQ revelaram que, nos primeiros sete meses do ano, os gastos nos supermercados atingiram quase seis mil milhões de euros, um aumento de 5,8% face ao ano anterior.

De acordo com o Diário de Notícias, só em julho, as vendas no retalho alimentar cresceram 12,9%, o maior acréscimo desde o início do ano, empurradas pelo efeito da inflação, que atingiu os 9,1%. As marcas da distribuição cresceram 22,1% contra os 7,5% das marcas de fabricantes.

 

Analisando mensalmente, o setor arrancou em linha com o ano anterior, em janeiro, e caiu 1% em fevereiro. Março e abril foram meses de 3,8% e 5,8% de crescimento, respetivamente, enquanto em maio a variação disparou: 10,4%. Em junho foi de 8,6% e em julho de 12,9%. No acumulado do ano, os portugueses já deixaram nos supermercados mais 326 milhões de euros do que no mesmo período do ano passado.

Relativamente às marcas de distribuição, estas cresceram 23,4% nos produtos alimentares. A quota de mercado, no segmento da alimentação, é já de 46%, ou seja, quase cinco em cada dez artigos.

 

A maior quota para estas marcas (54,9%) é registada nos congelados, valor 2,4% acima ao do período homólogo. Nos artigos de mercearia, o crescimento foi idêntico, com a quota total a pesar já 46,7%. A quota menor é a dos laticínios, onde as marcas próprias valem 40,5%.

Nos artigos de higiene, as marcas de distribuição pesam 33,2% do mercado e, nas bebidas, ficam-se pelos 20,2%. Mas estão a crescer a dois dígitos em todos os segmentos de produtos.

 

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