A preferência dos consumidores pela partilha de bens e tem vindo a ganhar terreno, criando novos modelos de negócio para as empresas. De acordo com o mais recente estudo da DHL, a economia colaborativa vai valer cerca de 335 mil milhões de dólares em 2025.
Esta é uma das principais conclusões do estudo ‘Sharing Economy Logistics –Rethinking Logistics with access over ownership’, da DHL, que indica também que “os novos negócios baseados em partilhar bens, em vez de os deter, recorrendo a plataformas digitais, poderão proporcionar grandes oportunidades de futuro para a indústria logística.”
Matthias Heutger, vice presidente senior de Estratégia, Marketing e Inovação da área de Customer Solutions & Innovation da DHL, refere que “o conceito de partilha não é novo, o que é novidade é que hoje é possível partilhar serviços a uma velocidade e a uma escala possível através dos cerca de 3 mil milhões de telefones inteligentes (smartphones) que estão operacionais em todos o mundo. Os fornecedores logísticos podem beneficiar em larga escala da partilha dos seus próprios ativos, bem como otimizar a distribuição do transporte complexo das suas mercadorias. As plataformas de partilha digital, proporcionam o acesso imediato ao que está disponível online, sem limitações, desde a reserva de quartos de hotel, pedidos de táxi, gestão de materiais de construção…”
Na economia colaborativa, os consumidores, sejam indivíduos ou empresas, têm acesso temporal a um bem, serviço ou capacidade que é propriedade de um terceiro e que pode estar subutilizada. Segundo a DHL, “além de maximizar o retorno do investimento graças a uma maior utilização, o modelo produz uma nova corrente de receitas para o proprietário, proveniente das taxas de aluguer do pagamento por utilização. O efeito de ‘partilha’ ou de ‘trocar’ é também mais positivo para o meio ambiente e ajuda a utilizar melhor os bens e produtos já existentes, em vez de produzir novos.”
Para além disso, de acordo com a PwC, existem cinco setores chave com enorme potencial para a economia colaborativa: viagens, aluguer de carros, finanças, gestão pessoal, download de música ou vídeos. Segundo a consultora, estes setores vão incrementar esta economia baseada na partilha dos 15 mil milhões de dólares, gerados em 2014, para 335 mil milhões previstos para 2025.