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Afinal os Millennials não são todos iguais…

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Existem cinco perfis de empreendedores Millennials em Portugal, geração que é motivada sobretudo “pelo desejo de independência, pela crença no bem social e pelo compromisso em manter os seus colaboradores felizes”. A conclusão é do estudo ‘Walk with Me’, da Sage, uma investigação que analisou as principais características e atitudes dos empreendedores da geração Millennial e que traça vários retratos destes jovens.

De acordo com o estudo, são cinco os tipos de personalidade dos Millennials no local de trabalho. O primeiro, intitulado de ‘Os Planificadores’, fala de um grupo de jovens “extremamente metódicos na sua abordagem de trabalho, gostam de planear o sucesso de forma cautelosa”.

Para além disso, a Sage define este grupo como aquele que “nunca acredita que as coisas são o que parecem” e refere que “fazem sempre muitas perguntas”. O estudo refere ainda que para ‘Os Planificadores’ o principal objetivo “é gostar do que fazem e serem donos do seu próprio destino. Valorizam mais as pessoas que a tecnologia, mas contam com a tecnologia paga para assegurar que se mantêm à frente da concorrência e para chegar aos seus consumidores.”

O segundo grupo, ‘Os Tecnológicos’, “adora o que faz e não suporta a ideia de estar sentado de braços cruzados”. Como refere o estudo, estes podem definir-se por acreditarem no poder e eficiência da tecnologia inovadora para se manterem à frente da concorrência e por “valorizarem mais a tecnologia que as pessoas para o perfeito funcionamento do seu negócio”.

‘Os Exploradores’, por sua vez, são “ousados, adoram o desconhecido, bem como descobrir territórios inexplorados. Confiam nos seus instintos e mantêm-se fiéis às suas armas.” Para este grupo de Millennials é importante ter uma imagem moderna, já que querem deixar um legado que todos recordem. “Apesar de adorarem tecnologia e confiarem na mesma para networking, não a consideram crucial para o sucesso do negócio. Acreditam ser criativos o suficiente para não ter que depender da tecnologia para o sucesso”, indica o estudo. Para este terceiro perfil, o mais importante é “fazer dinheiro”.

‘Os Realistas’, por sua vez, são considerados “extremamente criativos, mas confiam na tecnologia com vista ao sucesso – de preferência a gratuita.” No que ao trabalho diz respeito, “tendem a alternar entre o instinto e as abordagens mais metódicas” e valorizam mais as pessoas com quem trabalham do que a tecnologia, preferindo fazer negócios no mundo real que no mundo virtual. Segundo a Sage, este grupo de Millennials acreditam no poder das pessoas e escolhe a vida pessoal sobre o trabalho.

Por fim, o estudo agora publicado traça um retrato d’ ‘Os Aventureiros’, um grupo de jovens que estão sempre à procura de um novo desafio e que não se preocupam com as aparências. “Procuram formas mais sociais de trabalhar e trabalham melhor quando estão em locais com pessoas. Acreditam que o impacto social é sobrevalorizado e trabalham para manter os colaboradores felizes com quem tendem a partilhar as suas ambições e objetivos”, conclui.

“Os empresários Millennials desempenham um papel importantíssimo na economia startup e estão a moldar os locais de trabalho atuais a um grande ritmo”, refere Stephen Kelly, CEO da Sage. “Mas não podem ser agrupados juntos como um estereótipo homogéneo. Estes jovens serão a nossa próxima geração de criadores de negócios, os heróis da economia, e perceber o que os move agora coloca-nos numa boa posição para o futuro. Isto aplica-se essencialmente às pessoas que querem fazer negócio com eles, adquirir algo deles, contratá-los ou criar políticas que os ajudem a crescer.”

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