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Retalho

Amazon: Número de embalagens de plástico disparam com a pandemia

Amazon

A pandemia teve o condão de acelerar a transição para um modelo de comércio eletrónico hiperdesenvolvido. Privados da possibilidade de visitar lojas, sobretudo em fases de confinamento, muitos consumidores optaram pelos ambientes digitais para continuarem a suprir as suas necessidades em termos de aquisição de novos produtos. Porém, há um lado negro neste ‘novo normal’.

Segundo um relatório recentemente divulgado pelo grupo de conservação marinha Oceana, o gigante norte-americano de e-commerce terá triplicado o número de embalagens de plástico utilizadas para entregar as suas encomendas aos respetivos clientes.

Em termos de proporção, terão assim, durante a pandemia, sido produzidas 270 mil toneladas de plástico, sendo que 10,700 toneladas deverão acabar nos oceanos, o que quer dizer que uma carrinha de transporte com plástico é produzida a cada 67 minutos.

Confrontado com estes números, a Amazon, citada pelo Guardian,  A Amazon rejeitou os números da Oceana, afirmando que a organização superestimou o lixo de  plástico produzido em 300%. A retalhista também questionou o modelo usado para estimar o percentual de probabilidade de entrar no mar, mas rejeitou fornecer números alternativos.

Matt Littlejohn, vice-presidente sénior da Oceana, em declarações reproduzidas pela publicação britânica, contesta as acusações: “Estamos a usar os melhores dados disponíveis para o público. Se a Amazon fosse transparente, usaríamos os seus dados com prazer. Mas é verdade, eles estão a usar mais embalagens não plásticas, mas também estão a vender muito mais produtos”.

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