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Consumo

8% dos consumidores nacionais ainda acreditam que não têm o direito de reclamar

Portugueses mais confiantes do que os Europeus

Os portugueses ainda demonstram algum desconhecimento sobre os seus direitos e deveres ao nível do consumo, com 8% a acreditarem ainda que não têm o direito de reclamar. A conclusão é do Observador Cetelem, que no Dia Mundial dos Direitos do Consumidor (15 de março) divulgou um estudo sobre Literacia Financeira que indica que para 57% dos consumidores portugueses o direito a reclamar é um dos únicos reconhecidos.

Segundo o Observador Cetelem, “questionados sobre outros aspetos dos direitos e deveres dos consumidores, menos de um décimo dos portugueses respondeu corretamente a questões relacionadas com recusa de crédito (8%), cancelamento de contrato de crédito (8%) e tópicos que devem constar na informação disponibilizada pelos bancos e financeiras (7%).”

Entre as questões apresentadas, a segunda na qual os consumidores revelaram maior conhecimento, após o direito a reclamar, relaciona-se com o reembolso de depósitos até 100 mil euros. 44% dos consumidores nacionais inquiridos sabem que o cliente bancário tem direito a este reembolso, enquanto 11% respondem incorretamente que o cliente não tem este direito e outros 46% não sabem ou não respondem.

Para além disso, ficamos a saber que o grupo etário entre os 35 e os 44 anos é o grupo de consumidores que revela estar mais bem informado na generalidade das questões apresentadas, assim como a classe alta.

O grupo etário dos 35-44 anos revela ser dos mais informados na generalidade das perguntas, assim como a classe alta. “Os resultados do inquérito demonstram que há uma forte necessidade de informar corretamente os consumidores sobre os seus direitos e deveres. Não só é importante avançar neste sentido, como também colmatar os diferentes níveis de conhecimento ao nível social, demográfico e geográfico que existem entre os portugueses”, refere Leonor Santos, diretora de Compliance e Jurídico do Cetelem.

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