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Sustentabilidade

Sodastream continua a apelar para a necessidade da ‘preciclagem’

Multinacionais comprometem-se a reduzir utilização de plástico

Na semana em que o ambiente está em foco, com a comemoração do Dia Mundial do Ambiente e do Dia Mundial dos Oceanos, a Sodastream volta a apelar para a necessidade de a indústria da água engarrafada e dos retalhistas apostarem na ‘preciclagem’.

João Castro, representante da Sodastream em Portugal, refere que “a Sodastream não esquece o falso argumento que a indústria de água engarrafada tem vindo a promover e que tem de ser esclarecido também em Portugal. Perante o incontornável malefício do plástico para o planeta, as empresas que compõem a indústria de água (e bebidas) engarrafada atestam que as suas garrafas de plástico são recicláveis. Contudo, a maioria das 200 mil milhões de garrafas de plástico compradas todos os anos não são recicladas.”

A empresa cita ainda um estudo do EurActiv, que revela que apenas 23% das embalagens plásticas plásticas são recicladas em França. A média de reciclagem na Europa é também de apenas 29,7%.

“O plástico está a matar o planeta. Estima-se que existam cerca de cinco triliões de pedaços de plástico a boiar nos oceanos, provocando anualmente a morte de um milhão de aves e animais marinho . Só na Europa, são produzidos anualmente 25.8 milhões de toneladas de resíduos plásticos. Está previsto que na próxima década, os oceanos poderão chegar a conter um quilograma de plástico por cada três quilogramas de peixe”, acrescenta a Sodastream.

A empresa acredita que é preciso promover uma “mudança radical”, com uma aposta mais forte em alternativas ao plástico. Para o representante da Sodastream Portugal, é “impossível continuar a ignorar o impacto que o plástico tem no meio ambiente. E os principais responsáveis, a indústria de bebidas engarrafadas nacional e internacional, não podem continuar a fugir à responsabilidade que a sua atividade tem para com o meio ambiente e, de uma vez por todas, assumir que a reciclagem das garrafas não resolve o problema pois apenas uma minoria é efetivamente reciclada. É necessário encontrar novas formas de disponibilizar os produtos/bens, sob pena de condenarmos de forma tão egoísta a humanidade e as próximas gerações, os nossos filhos”.

“A reciclagem já não é suficiente para enfrentar o problema. É absolutamente vital preciclar e isso passa por adotar um conjunto de mudanças comportamentais no consumo que diminuam a utilização do plástico diariamente”, conclui a empresa.

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