A Sociedade Ponto Verde aderiu ao movimento que defende a proibição de embalagens de plástico oxo-degradáveis. A entidade nacional torna-se, assim, numa das 150 organizações, incluindo associações industriais, ONG’s e cientistas, que assinaram uma nova declaração que propõe a proibição de embalagens plásticas oxo-degradáveis em todo o mundo.
A iniciativa é promovida pela Fundação Ellen MacArthur, que lançou o projeto New Plastics Economy. Da lista de apoiantes deste movimento fazem ainda parte empresas e organizações como a M&S, a PepsiCo, a Unilever, a Veolia e a British Plastics.
“Muitas vezes comercializadas enquanto soluções biodegradáveis que se transformam em resíduos inofensivos para o ambiente, as embalagens oxo-degradáveis fragmentam-se em pedaços muito pequenos, que contribuem para a poluição micro-plástica, que coloca em risco a fauna dos oceanos e de outros ecossistemas. O risco ambiental é preocupante e, por isso, um número crescente de empresas e governos começam a tomar medidas para restringir o uso das embalagens oxo-degradáveis, em particular na Europa. Marcas como a Tesco já impediram a utilização deste aditivo nos seus sacos e, em França, é proibida a utilização de plásticos oxo-degradáveis desde 2015. No entanto, há ainda muitos países que usam e promovem o recurso aos plásticos oxo-degradáveis e alguns onde a sua utilização é até obrigatória”, explica a Sociedade Ponto Verde.