Quantcast
 

2.ª edição do Barómetro Nacional da quebra no Retalho

2.ª edição do Barómetro Nacional da quebra no Retalho

Em 2008 o sector do retalho registou uma quebra desconhecida de 1,16%. CD, DVD, jogos e pequenos equipamentos electrónicos são os artigos mais furtados. Estes são alguns dos dados apresentados na a 2.ª edição do Barómetro Nacional do Furto no Retalho, um estudo elaborado pela PremiValor Consulting com o apoio da Gateway Portugal.

Em 2008 o sector do retalho registou uma quebra desconhecida de 1,16%. CD, DVD, jogos e pequenos equipamentos electrónicos são os artigos mais furtados. Estes são alguns dos dados apresentados na a 2.ª edição do Barómetro Nacional do Furto no Retalho, um estudo elaborado pela PremiValor Consulting com o apoio da Gateway Portugal.

Com a quebra desconhecida a aumentar de 1,04% (2007) para 1,16% (2008), o investimento em equipamentos anti-furto tem vindo a aumentar, dada a crescente consciencialização do sector retalho para esta temática. Só no ano passado a aposta neste tipo de sistemas correspondeu a 0,357% do volume de vendas.

O objectivo deste barómetro passa por contribuir para uma melhor compreensão da quebra desconhecida no sector do retalho nacional, nomeadamente no que diz respeito às principais origens, o seu impacto nas organizações, as necessidades e expectativas das empresas de retalho. Este estudo, que conta uma vez mais com o apoio da Gateway, teve como suporte a realização de questionários escritos dirigidos às empresas de dimensão relevante no sector, entre Junho e Setembro de deste, diz respeito única e exclusivamente ao mercado nacional, focando a análise do ano 2008.

A quebra total é constituída por quebra conhecida e desconhecida. Assim, de entre os valores totais de quebra é notório que a evolução recente é a de uma redução do peso da quebra desconhecida no peso da perda total. De facto, enquanto que em 2007 a quebra desconhecida representava 62,5% da quebra total, em 2008 esse valor diminuiu para 56,5%.

Do mesmo modo já em 2006 se havia verificado uma baixa do peso da quebra desconhecida face ao respectivo peso na perda total na ordem dos 3,8%. Estima-se que o valor de quebra é de 177 milhões de euros.

Produtos como CD, DVD, jogos e pequenos equipamentos electrónicos estão entre os mais furtados. Desta forma são identificados como sendo prioritários ao nível de protecção, seguidos pelos perfumes, cosméticos, acessórios de moda e vestuário.

Aproximadamente 71% das empresas inquiridas consideram que a rendibilidade das respectivas organizações é afectada pelo fenómeno da quebra desconhecida. O sector do retalho considera que este tipo de quebras é um problema que afecta directamente o seu negócio.

Tradicionalmente as quebras desconhecidas, ou shrinkage, poderão ter origem no furto de bens ou dinheiro por parte de clientes, furto de bens ou dinheiro por parte de funcionários, erros no fornecimento por parte dos fornecedores e erros contabilísticos.

Em 2008 os clientes foram considerados responsáveis por 55% da quebra desconhecida, no entender dos respondentes, denotando uma ligeira redução face a 2007. Os empregados com 23% e os erros internos 16% encontram-se sequencialmente na lista das principais fontes de quebra desconhecida em Portugal.

No que diz respeito à protecção na origem, as bebidas alcoólicas, o calçado, os cosméticos, o vestuário e os tinteiros foram mencionados como os que actualmente são mais protegidos por este sistema. Ainda no campo da protecção na origem, os inquiridos revelaram que os produtos para os quais os retalhistas mais desejavam que fosse aplicado este sistema são os perfumes, CD, DVD, jogos, pilhas e outros cosméticos.

Os sistemas EAS, a rádio frequência (preferida por 72% dos retalhistas), seguida da tecnologia acústico magnética com 27% são algumas das tecnologias anti-furto mais utilizadas pelos respondentes. No que diz respeito às soluções de protecção complementares, as etiquetas adesivas são adoptadas pela maioria das empresas (67%). Por outro lado, o recurso a vitrinas fechadas ainda é adoptado por 56% das empresas inquiridas. A terceira opção mais adoptada foi a das etiquetas rígidas ou hard tags.

De referir ainda que de entre os respondentes que comercializam produtos de marca própria é notório que a quebra desconhecida afectou mais os produtos de marca, do que os de marca própria.

A 2.ª edição do Barómetro Nacional da Quebra no Retalho foi apresentada num seminário organizado pela Gateway, que contou ainda com a apresentação de case studies de várias insígnias de renome nacional, tais como o Grupo Jerónimo Martins e o Grupo Despomar, entre outras.

Não perca informação: Subscreva as nossas Newsletters

Subscrever